A dor

A dor possui uma função específica, extraordinária: auxiliar o progresso da criatura.

As admiráveis conquistas da ciência têm tido por objeto diminuir-lhe a intensidade ou mesmo suprimi-la.

Enfermidades cruéis têm sido debeladas, distúrbios orgânicos de gravidade vêm recebendo valiosa contribuição para serem reequilibrados, e não cessam os investimentos nas pesquisas, para tornarem a existência física mais amena, agradável e enriquecedora.

Não obstante, a inferioridade moral, em predomínio, torna-se responsável pelo surgimento de novas doenças e mais perversos distúrbios nos complexos mecanismos do corpo somático.

Dores há que domam as paixões inferiores, que resgatam dívidas, que reabilitam, que abençoam vidas…

Abastece-te, porém, nas Fontes Inexauríveis do Bem, e organiza tua vida moral e mental, de forma que os teus atos sejam produtores de harmonia pessoal e de equilíbrio, quando convidado pela dor-reparação ao testemunho de libertação espiritual, ou diante de qualquer expressão de sofrimento que te visite.

Joanna de Ângelis
(psicofragia de Divaldo Franco. Do livro: Desperte e Seja Feliz)